Vivemos um carrossel de emoções, de malabarismos, de tarefas num só dia.
Maternar, se reencontrar, se transformar, se reinventar, se re-enxergar.
Esse carrossel inclui os momentos em que você se sente super mãe, super dou conta de tudo, super me sinto poderosa e feliz para um pouco mais à frente dar um grito (des)necessário, uma surtada com a bagunça, uma bronca desmedida, um cansaço sobre-humano, uma sensação de pior mãe do mundo.
Posso te contar uma coisa?
Isso é normal!
Maternar é ir aprendendo na dor ou no amor que não temos controle de tudo (quase nada, na real). É saber que um dia ruim é um dia ruim, um dia bom é um dia bom e aprendemos com ambos os dias. Nossos filhos aprendem com ambos os dias.
No último encontro de massagem para bebês nós conversamos sobre como o estresse dos pais influencia no estresse dos bebês/crianças.
É unânime a opinião de que influencia impressionantemente.
E então? O que fazer com essa informação?
Não vivemos numa bolha de bem-estar e felicidade infinitos e contínuos.
É inerente à nossa condição humana, moral e política nos afetarmos, nos influenciarmos com o que nos acontece e com que acontece com nossos próximos e não tão próximos.
Nos afetamos, saímos da nossa zona de conforto e reagimos. Somos seres sensíveis!
Nem sempre reagimos bem. Nem sempre sabemos porque estamos reagindo de tal ou qual maneira.
Nossos filhos reagem à nossa reação.
Reagimos à reação dos nossos filhos da nossa reação.
Instala-se o caos e uma enorme bola de neve.
O que fazer?
Pausa. Inspire. Exale.
Converse com seus filhos.
Explique.
Assegure.
Amem-se
Abracem-se.
Recomecem o dia.
Brinquem.
Dancem.
Façam yoga ☺️
Um dia de cada vez. Menos rigidez conosco mesmas. Mais amor conosco mesmas.
Somos cíclicas, somos sensíveis, somos expansão e contração.
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