Abraço
Ato de envolver com os dois braços uma outra pessoa, acolher, ter coração com coração frente a frente, colados.
Dar colo.
Dar segurança.
Dar espaço para se deixar ser cuidado.
O abraço é único e especial para cada situação, necessidade e demanda.
Uma vez ouvi falar que nunca devemos interromper o abraço de uma criança antes que ela decida que já recebeu aquilo que precisava.
Desde então passei a aplicar isso não só nas minhas filhas, mas em todo e qualquer abraço que damos e/ou recebemos.
O resultado é incrível!
O desafio é conseguir honrar o nosso tempo de abraço quando precisamos de alguns segundos a mais. E de receber esses segundos a mais que venhamos a necessitar de alguém sensível com nossa necessidade.
Como encontrar o equilíbrio de quem abraça e de quem é abraçado?
Não será o abraço um ato mútuo?
Com a pandemia, acho que o que mais sinto saudades é de longos abraços de família, de amigos, de mulheres irmãs.
Tenho a sorte de ter pessoinhas que nasceram de mim bastante abracentas e de um parceiro de vida que me dá colo sempre que preciso.
Além de uma mãe que mora no mesmo andar e que trocamos abraços sempre que precisamos.
Assim vamos suprindo nosso reservatório de abraços.
Você gosta de abraço?
Desejo um ano de muitos abraços seguros, com o tempo que precisamos de abraço.
Xô covid! Que venham os abraços.
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